A passagem de Walter Simonson por "The Mighty Thor" na década de 80 é considerada a melhor pelos fãs, com o seu modo de colocar Thor em situações inusitadas e encaixar a mitologia nórdica no Universo Marvel.
Características da antiguidade, as tragicomédias eram peças teatrais protagonizadas por deuses e reis e que misturava tragédia, melodrama e comédia. Isso é exatamente o que "Thor: Ragnarok" é (só que sendo um filme). A tragédia do fim de Asgard, o protagonismo de um deus do trovão e muita comédia, muita sátira da parte do diretor, Taika Waititi.
Muita gente tem uma ideia errada do que o Thor da Marvel é. Em seus 50 e tantos anos de existência, pouco se viu desse Thor mais viking, bruto e sanguinário que os "fãs" pedem. O filho de Odin, ao contrário, é quase um poeta falastrão classudo e com cara de surpreso. O Chris Hemsworth entrega - enfim! - um Thor mais carismático e com graça própria, se fosse assim desde o primeiro filme, seria o Vingador preferido de muitos.
Todo o tom e visual do filme remete diretamente aos quadrinhos mais clássicos, coloridos e divertidos do herói. Os vilões Surtur, Hela e Skurge correspondem bem ao que são nos gibis, tanto no visual quanto em imponência e momentos específicos. O planeta Sakaar, o Torneio de Campeões do Grão-Mestre (e O Grão-Mestre) são a realização ideal do fan-service com os cenários "desenhados" por Jack Kirby, com a luta entre Thor e Hulk e com uma certa lembrança de Willy Wonka. Tudo é muito bonito e palco perfeito pro melodrama da relação de irmãos do Loki e do Thor, pra nos instigar e querer mais da Valquíria e pra dualidade neurótica entre Banner e o Hulk.
"Thor: Ragnarok" é o fim de um ciclo e o começo de um novo (o Ragnarok é isso) pro senho--deus do trovão nos cinemas, num estilo antigo de tragicomédia que empolga, diverte, é mais cósmico e homenageia Jack Kirby e Walt Simonson - grandes responsáveis pelo carismático Thor - graças à pegada neozelandesa de Taika Waititi.
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Within the violet wisps of the Najola star cluster, Qolar and its crimson moon lay barren and empty. The cratered blue planet was once home to developing life, but much of it was eradicated when a massive asteroid impacted with the planets surface.
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Digital Illustration created using Procreate on iPad.
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Part of the "Into the Stars" Digital Painting series. Follow @ee_gustaf for more!
